Há alguns dias venho percebendo a "falta de padronização" quando se trata de ressuscitação neonatal. Aprendi que as manobras de RCP em neo devem ser de 5:2 (5 compressões torácicas para 2 ventilações), mas vejo bastante contradição em relação a isso. Já acompanhei massagem e ventilação sincrônicas (não alternadas), manobras de 15:1, 5:2.
O que diz a literatura?
Segundo o Curso de Neonatologia Intensiva (para enfermagem), no Portal Educação:
"Massagem Cardíaca:
Indicação: após 30 segundos de VPP com O2 100% e FC < 60bpm.
Procedimento: manter VPP e O2 100%, comprimir com os polegares o 1/3 inferior do esterno 90 compressões/min durante 30 segundos. Observar então se o pulso está palpável e se a frequencia cardíaca está aumentando.
Observações: realizar sempre a ventilação e massagem de forma sincrônica, mantendo sempre a relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 ventilação."
Segundo Piva e Celiny (2006):
"Confirmando o ineficiente ou inexistente batimento cardíaco (FC<60bpm ou perfusão ruim), iniciam-se as compressões torácicas.(...)
As compressões devem ser coordenadas com a ventilação em uma razão 3:1, com 90 compressões e 30 ventilações para atingir aproximadamente 120 eventos/minuto. A FC deve ser avaliada a cada 30 segundos e as compressões poderão ser interrompidas quando a FC espontânea for maior ou igual a 60bpm (RN na sala de parto).
O ritmo das compressões torácicas procura estabelecer uma coordenação entre estas e a ventilação. O ritmo estabelecido deve ser de 5:1 no RN fora da sala de parto até os 8 anos (...). A presença de pulso deve ser verificada após 20 ciclos de compressão e ventilação, aproximadamente a cada 1 minuto."
Segundo Marba e Mezzacappa Filho (2009):
"A massagem cardíaca deve ser iniciada quando, após 30 segundos de ventilação efetiva com cânula traqueal, a criança apresentar FC < 60bpm.
É essencial que a ventilação e a massagem cardíaca sejam sincronizadas, mantendo-se uma relação de 3 compressões para 1 ventilação, o que corresponde a 90 compressões e 30 ventilações por minuto.
Após 30 segundos de ventilação e massagem, reavaliar a FC. Se essa estiver superior a 60bpm, suspender a massagem e manter ventilação. Se não houver melhora, reavaliar a técnica de massagem e ventilação e, caso estejam corretas, considerar o uso de drogas.
Qual razão você utiliza?
Ressuscitação Cardiopulmonar Neonatal
Postado por
Ana C D Andrade
on segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Marcadores:
neonatologia,
pcr,
rcp,
uti
/
Comments: (0)
A presença do fisioterapeuta no ambiente escolar
Postado por
Ana C D Andrade
on terça-feira, 25 de outubro de 2011
/
Comments: (0)
Atualmente, a inclusão escolar de alunos portadores de necessidades especiais vem aumentando, e com isso, a necessidade de se adequar e se especializar para poder receber e atender esses alunos. Essa adequação se faz necessária tanto em relação ao ambiente e materiais utilizados, quanto em relação à equipe de trabalho. O principal suporte para a inclusão está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.
O fisioterapeuta convive diariamente com todos os tipos de patologias e é o profissional mais qualificado e indicado para auxiliar o processo de inclusão, do ponto de vista de alterações motoras, podendo dar suporte aos professores e auxiliares de classe no manuseio das crianças, assim como indicando mudanças no ambiente e mobiliário que poderão favorecer a inclusão desses alunos.
Outro ponto favorável à presença de fisioterapeuta no ambiente escolar é em relação ao próprio atendimento fisioterapêutico. Muitas creches e escolas estão recebendo crianças em tempo integral. Isso se torna de grande importância para a estimulação da criança, porém para alunos portadores de necessidades especiais pode se tornar um desafio, pois alem de frequentar as aulas, ainda é necessário um período extra para realização dos seus tratamentos complementares, o que poderia ser encaixado dentro das atividades educacionais.
A Clínica Energia e Saúde está iniciando este projeto, prestando serviço de consultoria e futuramente atendimento no ambiente escolar de acordo com o interesse de escolas e creches. Contato para maiores esclarecimentos pelo telefone (47) 3275-3561 e e-mail clinicaenergiaesaude@yahoo.com.br
Maternidade usa redes de tecido para acalmar os bebês
Postado por
Ana C D Andrade
on segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Marcadores:
neonatologia,
uti
/
Comments: (0)
Como cuidar da saúde respiratória das crianças
Postado por
Ana C D Andrade
on terça-feira, 11 de outubro de 2011
Marcadores:
pediatria,
publicações
/
Comments: (0)
Alguns cuidados devem ser tomados sempre, em qualquer fase da vida. Evitar o tabagismo ativo ou passivo é o principal deles. Mas também devemos estar atentos a qualquer sintoma diferente e manter as vacinas sempre em dia, seja na infância ou na fase adulta.
São os bebês, lactentes e pré-escolares os que necessitam de maiores cuidados com os pulmões. Os primeiros anos de vida são preciosos para desenvolver vários órgãos e sistemas e é preciso estar atento para evitar que os pequenos carreguem ou levem sequelas para a vida adulta.
"Esse é um dos motivos de ouro para cuidarmos muito bem do pulmão de nossos pequenos, pois os pulmões ainda vão crescer e ganhar espaço para as trocas gasosas, por isso é preciso cuidado extra nessa fase da vida", explica a dra. Marina Buarque de Almeida, diretora do Departamento de Pediatria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
Evitar a exposição ambiental nociva ao desenvolvimento pulmonar, como tabaco e poluição, e realizar um bom pré-natal, seguindo corretamente as recomendações do obstetra, são também importantes e podem evitar problemas. Após o nascimento, as dicas são o aleitamento materno por pelo menos 6 meses e tratar prontamente eventuais infecções respiratórias.
Crianças e adolescentes
"A criança em fase de convalescença fica mais suscetível a pegar novas infecções. Mesmo sendo bem cuidada, pode ter complicações como otites e sinusites. Outra situação que exige atenção é a catapora, pois ocorrem pequenos surtos em escolas, creches e berçários; essa infecção viral pode se complicar, tornando-se, por exemplo, uma pneumonia", alerta dra. Marina.
Principais doenças
Recém-nascidos: as principais doenças dizem respeito a complicações de prematuridade, como a displasia broncopulmonar (um distúrbio pulmonar crônico), pneumonias e desconforto respiratório adaptativo.
Após os 28 dias de vida: bronquiolite, pneumonia, sibilância recorrente e tuberculose são as mais comuns.
Crianças: na idade pré-escolar e escolar, asma e pneumonia. As mesmas podem acometer os adolescentes, também diagnosticados não raramente com tuberculose.
Adultos e idosos: asma, pneumonia e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que diminui a capacidade respiratória) são as principais. É importante que o médico seja procurado ao primeiro sinal das doenças respiratórias, para que o diagnóstico seja feito precocemente, aumentando as chances de um resultado positivo no tratamento.
Acontece Comunicação e Notícias - www.acontecenoticias.com.br