Uso de andador: certo ou errado?


Crianças podem usar andadores?

O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará a criança a começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento neuro-psico-motor do bebê.

Por que será que não é bom?
Os motivos são diversos. Vejamos alguns:

1. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, arrasta-se de barriga para baixo, senta-se com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por esta etapa – ver: http://gustavofisio.blogspot.com/2011/02/meu-minha-filhoa-nao-engatinha-ou-nao.html), ficam em pé para então iniciar os primeiros passos.

2. Em todo desenvolvimento motor a criança explora o ambiente e os objetos à sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê irá interagir com os objetos a sua volta, irá  observar as ações dos adultos e imitá-los.

3. O andador força a criança a saltar várias destas etapas essenciais para o seu desenvolvimento. Impede a criança experimentar as quedas naturais do início da aprendizagem de andar, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.

4. Por saltar etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas ósseos, musculares e tendinosos, além do atraso da marcha, dentre outros. 

5. Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço em que está. Um simples objeto no chão que desperte a atenção do bebê passa a tornar-se algo inalcançável para o pequeno, pois o andador não oferece condições para que ele chegue à peça.

6. O bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou apoiar-se nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo suas capacidades motoras e cognitivas.

7. Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são as quedas quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem com a cabeça, e ainda as quedas em degraus.

8. De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida desde 2004.

9. Dados britânicos também mostram que o andador é o equipamento infantil que mais provoca acidentes e lesões, em especial devido à velocidade que os bebês podem atingir.

A maioria dos acidentes acontece quando o bebê se choca em alguma coisa, encontra um degrau ou um obstáculo e o andador vira. Um simples sapato ou brinquedo no meio do chão já pode causar esse tipo de acidente. Em geral, a primeira parte do corpo do bebê a ser atingida em um acidente com andador é a cabeça, podendo haver traumatismos cranianos de diversas proporções - desde leves, sem conseqüências, até bem mais graves e, em casos extremos, fatais.

10. Outro perigo é a falsa sensação de segurança que o andador transmite a quem está tomando conta da criança. Como ela está presa no andador, as pessoas tendem a deixá-la por mais tempo sozinha, quando na verdade deveria acontecer justamente o contrário. O bebê provavelmente fica mais seguro se está no chão, desde que o ambiente tenha sido preparado para ele.

11. Os estímulos proporcionados pelo andador são inadequados quando comparados com aqueles mais instintivos dados pelos pais que acompanham a criança nos seus primeiros passos.

12. Algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras no momento em que precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas.

Se você quiser mesmo usar um andador, leve em conta que eles só são adequados para bebês de mais de 9 meses, que já sentem e engatinhem, e que a criança deve ficar sob vigilância máxima quando estiver nele. Além disso, o tempo de uso precisa ser limitado.

Melhor mesmo é deixar o bebê explorar e se divertir no chão. 



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Ressuscitação Cardiopulmonar Neonatal

Há alguns dias venho percebendo a "falta de padronização" quando se trata de ressuscitação neonatal. Aprendi que as manobras de RCP em neo devem ser de 5:2 (5 compressões torácicas para 2 ventilações), mas vejo bastante contradição em relação a isso. Já acompanhei massagem e ventilação sincrônicas (não alternadas), manobras de 15:1, 5:2.
O que diz a literatura?

Segundo o Curso de Neonatologia Intensiva (para enfermagem), no Portal Educação:
"Massagem Cardíaca:
Indicação: após 30 segundos de VPP com O2 100% e FC < 60bpm.
Procedimento: manter VPP e O2 100%, comprimir com os polegares o 1/3 inferior do esterno 90 compressões/min durante 30 segundos. Observar então se o pulso está palpável e se a frequencia cardíaca está aumentando.
Observações: realizar sempre a ventilação e massagem de forma sincrônica, mantendo sempre a relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 ventilação."

Segundo Piva e Celiny (2006):
"Confirmando o ineficiente ou inexistente batimento cardíaco (FC<60bpm ou perfusão ruim), iniciam-se as compressões torácicas.(...)
As compressões devem ser coordenadas com a ventilação em uma razão 3:1, com 90 compressões e 30 ventilações para atingir aproximadamente 120 eventos/minuto. A FC deve ser avaliada a cada 30 segundos e as compressões poderão ser interrompidas quando a FC espontânea for maior ou igual a 60bpm (RN na sala de parto).
O ritmo das compressões torácicas procura estabelecer uma coordenação entre estas e a ventilação. O ritmo estabelecido deve ser de 5:1 no RN fora da sala de parto até os 8 anos (...). A presença de pulso deve ser verificada após 20 ciclos de compressão e ventilação, aproximadamente a cada 1 minuto."

Segundo Marba e Mezzacappa Filho (2009):
"A massagem cardíaca deve ser iniciada quando, após 30 segundos de ventilação efetiva com cânula traqueal, a criança apresentar FC < 60bpm.
É essencial que a ventilação e a massagem cardíaca sejam sincronizadas, mantendo-se uma relação de 3 compressões para 1 ventilação, o que corresponde a 90 compressões e 30 ventilações por minuto.
Após 30 segundos de ventilação e massagem, reavaliar a FC. Se essa estiver superior a 60bpm, suspender a massagem e manter ventilação. Se não houver melhora, reavaliar a técnica de massagem e ventilação e, caso estejam corretas, considerar o uso de drogas.

Qual razão você utiliza?

A presença do fisioterapeuta no ambiente escolar



Atualmente, a inclusão escolar de alunos portadores de necessidades especiais vem aumentando, e com isso, a necessidade de se adequar e se especializar para poder receber e atender esses alunos. Essa adequação se faz necessária tanto em relação ao ambiente e materiais utilizados, quanto em relação à equipe de trabalho. O principal suporte para a inclusão está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.

O fisioterapeuta convive diariamente com todos os tipos de patologias e é o profissional mais qualificado e indicado para auxiliar o processo de inclusão, do ponto de vista de alterações motoras, podendo dar suporte aos professores e auxiliares de classe no manuseio das crianças, assim como indicando mudanças no ambiente e mobiliário que poderão favorecer a inclusão desses alunos.

Outro ponto favorável à presença de fisioterapeuta no ambiente escolar é em relação ao próprio atendimento fisioterapêutico. Muitas creches e escolas estão recebendo crianças em tempo integral. Isso se torna de grande importância para a estimulação da criança, porém para alunos portadores de necessidades especiais pode se tornar um desafio, pois alem de frequentar as aulas, ainda é necessário um período extra para realização dos seus tratamentos complementares, o que poderia ser encaixado dentro das atividades educacionais.

A Clínica Energia e Saúde está iniciando este projeto, prestando serviço de consultoria e futuramente atendimento no ambiente escolar de acordo com o interesse de escolas e creches. Contato para maiores esclarecimentos pelo telefone (47) 3275-3561 e e-mail clinicaenergiaesaude@yahoo.com.br

Maternidade usa redes de tecido para acalmar os bebês


Como cuidar da saúde respiratória das crianças


Os pulmões são os responsáveis pela respiração, tornando possíveis as trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. Por isso, devemos tomar todos os cuidados possíveis ao longo da vida para não danificar estes órgãos, uma vez que estamos vulneráveis em todas as idades.
Alguns cuidados devem ser tomados sempre, em qualquer fase da vida. Evitar o tabagismo ativo ou passivo é o principal deles. Mas também devemos estar atentos a qualquer sintoma diferente e manter as vacinas sempre em dia, seja na infância ou na fase adulta.

Primeiros cuidados
São os bebês, lactentes e pré-escolares os que necessitam de maiores cuidados com os pulmões. Os primeiros anos de vida são preciosos para desenvolver vários órgãos e sistemas e é preciso estar atento para evitar que os pequenos carreguem ou levem sequelas para a vida adulta.
"Esse é um dos motivos de ouro para cuidarmos muito bem do pulmão de nossos pequenos, pois os pulmões ainda vão crescer e ganhar espaço para as trocas gasosas, por isso é preciso cuidado extra nessa fase da vida", explica a dra. Marina Buarque de Almeida, diretora do Departamento de Pediatria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
As mães devem propiciar aos bebês o melhor desenvolvimento possível nos primeiros meses para que o sistema imunológico, ainda inexperiente, possa se adaptar às novas fases da vida. O ideal é que, antes do nascimento, sejam tomadas algumas precauções para garantir um inicio de vida tranquilo.
Evitar a exposição ambiental nociva ao desenvolvimento pulmonar, como tabaco e poluição, e realizar um bom pré-natal, seguindo corretamente as recomendações do obstetra, são também importantes e podem evitar problemas. Após o nascimento, as dicas são o aleitamento materno por pelo menos 6 meses e tratar prontamente eventuais infecções respiratórias.

Crianças e adolescentes
Ainda nesta idade, muitos dos cuidados com a saúde dependem dos pais. No caso dos menores, que frequentam creches e escolinhas, a dica é manter a criança afastada em caso de infecções virais ou bacterianas pelo período orientado pelo médico, evitando a propagação da doença para outros alunos e professores.
"A criança em fase de convalescença fica mais suscetível a pegar novas infecções. Mesmo sendo bem cuidada, pode ter complicações como otites e sinusites. Outra situação que exige atenção é a catapora, pois ocorrem pequenos surtos em escolas, creches e berçários; essa infecção viral pode se complicar, tornando-se, por exemplo, uma pneumonia", alerta dra. Marina.
Para as crianças em idade escolar, seguir o calendário de vacinas e manter um hábito de vida saudável, com prática esportiva adequada para a faixa etária, ajuda na prevenção. No caso dos adolescentes, a dica é alertar sobre os riscos do tabagismo.

Principais doenças
Recém-nascidos: as principais doenças dizem respeito a complicações de prematuridade, como a displasia broncopulmonar (um distúrbio pulmonar crônico), pneumonias e desconforto respiratório adaptativo.
Após os 28 dias de vida: bronquiolite, pneumonia, sibilância recorrente e tuberculose são as mais comuns.
Crianças: na idade pré-escolar e escolar, asma e pneumonia. As mesmas podem acometer os adolescentes, também diagnosticados não raramente com tuberculose.
Adultos e idosos: asma, pneumonia e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que diminui a capacidade respiratória) são as principais. É importante que o médico seja procurado ao primeiro sinal das doenças respiratórias, para que o diagnóstico seja feito precocemente, aumentando as chances de um resultado positivo no tratamento.

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Fibrose Cística- Dê fôlego a essa luta

O que é Fibrose Cística?

Também conhecida como Mucoviscidose, a Fibrose Cística (FC) é uma doença genética que atinge pessoas de todas as raças, mas principalmente, indivíduos de cor clara.

Os genes são unidades das células reprodutoras que contêm informações sobre a nossa hereditariedade. A FC acontece quando há uma mutação em um desses genes. Para gerar um indivíduo é preciso um gene do pai e outro da mãe. E para que a pessoa tenha a doença é necessário que os dois genes sejam defeituosos. Portanto, se um membro da família é portador de FC, é possível localizar os portadores saudáveis da mutação e, por meio da análise do sangue, podemos determinar se eles possuem o gene da FC com defeito.

A Fibrose Cística dificulta o funcionamento de certas glândulas do corpo chamadas exócrinas: glândulas sudoríparas, glândulas de muco, lágrimas, saliva e sucos digestivos, que irão produzir um muco muito espesso, trazendo problemas no sistema respiratório e digestivo.

Onde procurar ajuda? Descubra aqui!


Fonte: folegofc.com.br

Método RTA - Reequilíbrio Tóraco-Abdominal



O método Reequilíbrio Tóraco-Abdominal visa incentivar a ventilação pulmonar e a desobstrução brônquica, através da normalização do tônus, comprimento e força dos músculos respiratórios. O RTA entende que as disfunções e doenças respiratórias apresentam seqüelas musculares, posturais, ocupacionais e sensório-motoras.


Este método foi assim denominado porque as alterações mecânicas resultantes de patologias pulmonares demonstram desequilíbrio de forças entre músculos inspiratórios e expiratórios (torácicos e abdominais). Este desequilíbrio muscular e as alterações do volume pulmonar modificam o ponto de equilíbrio do tórax (Capacidade Residual Funcional ou Nível de Repouso) que se desloca em sentido inspiratório nas patologias obstrutivas e expiratório nas patologias restritivas.


A técnica do método RTA consiste de um manuseio dinâmico sobre o tronco, que visa restabelecer a respiração predominantemente abdominal, oferecendo ao diafragma uma melhora dos componentes justaposicional e insercional através de alongamento, fortalecimento e estimulação proprioceptiva adequada. Para alcançar tais objetivos, a técnica oferece possibilidades de inibição da atuação excessiva dos músculos acessórios da inspiração, através de alongamento e fortalecimento destes músculos.


O alongamento dos músculos inspiratórios facilita o movimento do diafragma e deve ser feito preferencialmente durante a expiração, evitando compensações que distorçam o tórax e prejudiquem a ventilação. Já o fortalecimento destes músculos proporciona estabilidade `a cintura escapular e ao pescoço , e é obtido através do treinamento de funções não respiratórias pelas quais estes músculos são responsáveis, nunca oferecendo resistência às vias aéreas.


A melhora da força e tônus dos músculos abdominais, além de facilitar o recolhimento elástico da caixa torácica e a manutenção ou facilitação da posição normal das costelas, potencializa as funções respiratórias e não respiratórias do diafragma (excreção e expressão).


O método RTA facilita a desobstrução brônquica incrementando a ventilação , melhorando o fluxo expiratório, a movimentação fina e qualitativa do tórax e normalizando a tonicidade e força dos músculos abdominais.


O tratamento do paciente pneumopata merece uma abordagem global, assim como são globais a s funções dos músculos respiratórios que possuem algumas ações puramente relacionadas à respiração e outras que facilitam funções como a alimentação, a captação sensorial, as reações de retificação e equilíbrio, o trabalho, a higiene pessoal, a fala e a excreção. Ao abordar os distúrbios respiratórios de forma abrangente é possível vislumbrar uma reabilitação da função respiratória reintegrando respiração à atividade motora geral, oferecendo ao paciente melhor qualidade de vida, valorizando suas potencialidades e, acima de tudo, reduzindo o esforço muscular respiratório.


O RTA busca a reabilitação da função pulmonar de forma global, entendendo a interação do indivíduo com o meio ambiente e consigo mesmo. A técnica do método RTA enfatiza uma reestruturação da mecânica respiratória, devolvendo aos músculos respiratórios o alongamento e força necessários para vencer as tensões elásticas e obstrução pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.


Maiores informações no site RTA Online
 

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